“Não basta se tenham as aparências da pureza; acima de tudo, é preciso ter a do coração”. – Allan Kardec
Em um mundo regido pelo materialismo e a superficialidade não é
de espantar que os valores estejam equivocados. Nem mesmo os religiosos, em sua
maioria, se importam em cultivar a pureza verdadeira, mas preferem cultivar o
exterior adotando máscaras e práticas exteriores que nada têm com a verdadeira
pureza.
Como diz Kardec, “a verdadeira pureza não está somente nos atos;
está também no pensamento, porquanto aquele que tem puro o coração, nem sequer
pensa no mal”. Obviamente não pretendemos aqui pregar um padrão de pureza e
perfeição que esteja além da capacidade da humanidade, mas chamar a atenção
para o esforço de melhoramento pessoal que cada um deve fazer dentro de sua
capacidade.
A verdadeira pureza nada tem com aparências, daí Kardec ter dito
que “A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade”, ou
seja, ela é sincera e dispensa máscaras, pois é humilde, já que as aparências
são frutos do orgulho. O fingir que esta tudo bem, o sorrir com vontade de
chorar, os relacionamentos antipáticos onde socialmente se apresentam
fraternos, todas essas situações e muitas outras nos mostram como ainda devemos
investir em nosso melhoramento real e não aparente.
“Em tudo o que você fizer, seja sempre humilde, guardando zelosamente a pureza de seu coração e a pureza de seu corpo”. - Padre Pio de Pietrelcina”