Neste amanhecer de novas luzes quando o planeta, em sombras, estertora, a voz de além-túmulo vara distâncias para dizer às criaturas humanas: tende tento!
Despertai, em definitivo para o bem enquanto o tempo urge.
Saí da anestesia da ilusão para os patamares da consciência lúcida.
Até aqui, transitastes por caminhos que ficaram assinalados pelos erros, pelos desvios de conduta, pelos compromissos negativos.
Reabilitai-vos, nesta alvorada, que debilmente vai rompendo a noite.
Estais chamados pelos mensageiros do Senhor para o banquete nupcial; Cuidai da vossa indumentária mental, dos vossos hábitos morais porque não fugireis da própria consciência, que vos permitirá a apresentação no momento azado.
Rogaste aos céus que vos mandasse mensageiros de luz e a Terra recebeu estrelas de imarcescível beleza.
Suplicastes a revelação libertadora e Jesus deu-vos o Consolador.
Errastes muito e anelastes pelas oportunidades de reparar, de auto-iluminar-vos e, renteais com a dor bendizei-a, filhos da alma, deixai de recalcitrar contra o aguilhão, baixai a cerviz enquanto é tempo.
Conscientizai-vos de que Jesus vos espera, desde há muito e este é o vosso momento.
Dizeis muitas vezes que Jesus está longe, na Glória Estelar, e não podeis seguí-lo, cobrindo-lhe as pegadas da Galiléia. Mas Ele mandou-vos intermediários, semelhantes a vós, que palmilharam as mesmas sendas de espinhos e pedregulhos e alcançaram as estrelas.
Erguei-vos, transformando vossas queixas em hinos de gratidão e os vossos lamentos em poemas de alegria.
Não vos permitais errar outra vez; Comprometer-vos, porque, talvez, não haja tempo hábil para novas recuperações.
Os céus descem à Terra.
Nós vos abraçamos para que subais conosco, o monte da sublimação evangélica, e alcanceis as Alturas.
Não vos amendronteis. Não desistais. Só há uma alternativa - avançar.
Vinde, pois, filhos da alma, Jesus vos espera!
Envolvendo-vos na claridade libertadora do Evangelho, abraça-vos o servidor paternal e humílimo de sempre, Bezerra.
Muita paz meus filhos.
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco ao final da Conferência Pública proferida no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 8 de agosto de 2002.
Ninguém tem o direito de tirar a vida, pois a vida as vezes é nos tirada muito cedo....
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